Quem não se lembra delas? Óptimas companheiras e ainda melhores lavadeiras. A sua beleza nada ficava a dever às ocidentais, embora obviamente diferentes (e não só na cor...).
Entre elas existia uma espécie de "praxe" que seguiam à risca.... a lavadeira do capitão passava para o novo capitão, a do Alferes para novo Alferes e assim sucessivamente.
Grandes amizades se criaram naquelas paragens fruto deste relacionamento estreito mas também, muito devido ao carácter facialmente sociável das populações do Sul.
2 comentários:
Não é fácil de avaliar o sofrimento que nós, militares, tínhamos de suportar.
Não era apenas estar atentos às invdestidas IN e a investir quando necessário.
Era também a APSIC. Coisa séria esta da Acção Psicológica junto das populações, para as convencewr da beleza dos nossos ideais patrióticos. Esta parte da nossa missão obrigava a entregas totais, até à última gota (a), se necessário.
(a) De cerveja, de whisky, de sangue (por vezes havia caçadas), enfim, de qualquer que fosse o líquido envolvido na operação. A Guerra defini-se por ausência de limites!
Ao ver esta foto lembrei-me de uma passagem, no Chiede.
Ao fim do dia já quase noite, entra o meu ajudante, na barraca de lona que foncionava como padaria , com ar de preocupado e disse-me.
- Ó padeiro está ali a galinha do mato,está a chuver muito e a trovojar, ela pode ficar aqui connosco?
- Pode mas, não fica na minha cama.
- Tu não queres dar uma f...
- Quero mas não dorme comigo, assim que eu acabar o serviço ela vai para ti.
Assim aconteceu mas, pelas cinco da manhã tivemos que ir tomar banho, o que não era nada comodo como eramos dois um colocava a água no depósiro e outra lava-se e vice-verso.
Quando já estavamos arrumados passou o cabo cozinheiro por nós e com um ar de admirado disse.
- Um um a tomarem banho a esta hora? houve f....?
-oh oh não está calor e sabe bem um banho de madrugada.
- pode ser verdade mas não acredito.
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