quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

1º Grupo de Combate - Os Diabos Negros


Operação realizada algures na Zona de Tomboco, junto ao rio M'bridge.
Da esquerda para a direita: Em cima, Francisco, Massena, Domingos, Moura, Abrantes, Matunguila, Abreu, Vaz, Rosário e Telo. Em baixo, Lourenço, Martins, Avelino, Almeida, Dinis, Cruz e dois outros camaradas de que me não lembro o nome.

Uma Caçada no LOGE




A Fazenda do Loge constituía um dos destacamentos da C. Caç. 3482. Ficava situada junto da margem do rio Loge a cerca de 30 Km da Musserra e a uns escassos 15 Km do Ambriz.
A fazenda era constituída por extensos palmares onde trabalhavam centenas de trabalhadores nativos.
A função do destacamento era a de proteger a actividade da Fazenda.As instalações onde os militares ficavam instalados pertenciam à fazenda e possuiam uma qualidade bastante aceitável. Isto fazia com que todos os pelotões gostassem de ali permanecer, até porque lá habitava uma moça branca de rara beleza (Chamava-se "Fina" não era? e terá sido "a apaixonada secreta do Almeida...), o que era muito pouco vulgar naquelas paragens, e ainda por ser uma zona muito rica em caça.
Principalmente pacassas mas tambem javalis e veados. Isto possibilitava uma melhoria significativa do "rancho", já que o montante que se recebia por militar para garantir a sua alimentação, para pouco mais dava do que assegurar uma alimentação pouco mais do que razoável.
Quando se caçava, para além de permitir refeições de carne, sempre preferível às salcichas e ao atum, permitia um maior desafogo para o resto do mês, permitindo por vezes comprar frangos ou cabritos às populações locais, o que possibilitava diversificar a alimentação e constituia motivos de satisfação para todos.Lembro especialmente uma caçada feita pelo 1º. Grupo.
O Alferes saíu com dois Unimogs cada um deles com seis soldados. Os condutores eram o Gregório e o Rolo. Este último, barbeiro na vida civil, era muito cuidadoso na condução o que fazia com que fosse o preferido para conduzir a viatura onde o Alferes se deslocava.
O Gregório natural de Angola, era um autêntico acelera das "chanas". O seu gosto pela cerveja fazia com que eram raras as situações em que conduzia em plenitude dos seus cinco sentidos.
Era de madrugada quando o grupo detectou uma manada de pacassas, a uma centena de metros da picada Loge-Mussera. Os dois unimogs iniciaram de imediato a perseguição atingindo-se velocidades superiores aos 60 Km/hora.
O Alferes abateu uma pacassa ainda jovem, cuja carne se veio a provar ser da melhor que qualquer algum deles jamais havia tido o prazer de comer.Nesse dia foram mortas cinco pacassas, duas delas extremamente corpulentas o que impediu que pudessem ser colocadas nos unimogs à força dos braços. Usaram os guinchos dos unimogs para esse efeito. A estratégia foi a de passar o guincho pelos ramos fortes de uma àrvore, atar a extremidade aos chifres do "bicho" e por fim içá-lo com o guincho de um dos unimogs, enquanto o outro se colocava em posição de a receber. Nesse dia houve carne para toda a Companhia.
Fizeram-se "colunas" para abastecimento de carne. O Alferes conseguiu negociar com o "soba" da aldeia, a troca de uma pacassa por vinte frangos o que fez com que essa caçada ficasse ainda mais memorável.

Operação LUÉ - 1973



O Alferes Abrantes reuniu o seu Grupo de Combate umas horas antes de anoitecer no dia anterior à partida. Referiu os detalhes da Operação.

A Operação seria levada a cabo pelo 1.º e 4.ºs Grupos de Combate reforçados por uma secção de GE's de Nanbuangongo.
A Operação iria acontecer na região onde no mês anterior o Alferes Vinagreiro havia conduzido uma outra operação sem resultados positivos para as Nossas Tropas. A flagelação intensa das NT pelo fogo inimigo obrigou à nossa retirada. Tratava-se por isso de uma espécie de desforra.
Tinham recebido ordens expressas de atacar e destuir o acampamento inimigo que sabiamos existir naquela região, situada entre as povoações do Quixico e do Lué, a cerca de 15 Km do Lué.
Para além das preocupações habituais, nomeadamente o bom estado Radio Racal e do necessário equipamente de primeiros socorros, foi distribuido material de guerra adicional. Contra o que era habitual, levariam o morteiro de 60 mm e cada militar deveria levar consigo uma granada de morteiro.Não deixou de recomendar que seriam necessários todos os cuidados, pois que se trataria por certo de uma das mais perigosas operações que haviam sido concretizadas até ao momento pela Companhia de Caçadores 3482.
Apesar da experiência de todos os militares, quase todos eles com cerca de 18 meses de guerra, sentia-se em todos eles uma certa crispação. Por certo que a sua experiêcia e os seu nervos iriam ser postos à prova.Poucos dormiram durante a noite e certamente todos eles se recordaram da família, dos seus entes mais queridos, dos momentos felizes que viveram e que os desejavam ainda viver.A partida aconteceu de madrugada, de forma que estavam no local "de lançamento" ainda de noite.
O avanço iniciou-se com a secção de GE's à frente, logo seguida pelo Alferes Abrantes e o seu Grupo de Combate - o 1.º. Seguia-se depois o 4.º Grupo de Combate.A aproximação foi feita com todos os cuidados. Seria aquela talvez a primeira vez que o faziam. Caminharam sempre pela orla das florestas e sempre que era necessário atravessar campos abertos, faziam-no praticamente rastejando.Ao anoitecer, chegaram a uma pequena colina, suficientemente arborizada para permitir que não fossem detectados, que o guia informou estar perto do acampamento. O guia em questão havia permanecido durante toda a sua vida naquele acampamento, tinha desertado e aceitou guiar as NT, a troco da promessa que trariam a sua família sã e salva.O Alferes resolveu passar a noite nessa colina.
Quando da aproximação foram inúmeros os sinais de que se tratava de uma região habitada por uma expensa população, comprovada pelas inúmeras "lavras" por onde iam passando.Depois de comerem a habitual ração do combate, procuram descansar um pouco.
O Alferes havia decidido que só atacariam de madrugada já que poderia haver feridos e, durante a noite, a Força Aérea não fazia evacuações...
O Furriel Almeida sentiu necessidade de cagar. Depois de falar com o Alferes lá se afastou um pouco do perímetro do acampamento improvisado, mas o receio do perigo de que todos tinham consciência, não permitiu que ele se afastasse muito dos restantes camaradas, de tal forma que o Cabo Massena sorrindo comentou para o Alferes "meu Alferes, a merda do Furriel cheira mesmo mal"....
Ao contrário do que normalmente acontecia noutras operações, O Alferes acabou mesmo por adormecer. Foi acordado pelo Chefe de Secção dos GE's que o chamou suavemente: "Meu Alferes está na hora. Temos de ir".
O Alferes procurou ver as horas e viu que pouco mais passava da meia-noite. A primeira reacção foi de que era cedo, que só queria atacar ao amanhecer. O Geremias, assim se chamava o Chefe de secção, voltou a recomendar que avançassem já porque não se sabia bem, quanto tempo demorariam.
Iniciaram a marcha por volta da uma hora da manhã. Foram atravessando "lavras" e pequenos ribeiros, sem que se sentisse o mais ligeiro sinal de "guerilheiros". A travessia dos riachos, levantava algumas dificuldades ao alferes cuja altura deficultava o equilibrio, principalmente quando tinha de utilizar arvores caídas para atravessar. Já muito perto do acampamento, teve a pouca sorte de cair mesmo de uma àrvore que tentava utilizar com ponte. A queda foi de tal forma desastrosa que o Geremias sussurrou "filho da puta, não faz barulho". Penso que nunca ninguém soube que tinha sido o Alferes a cair...
O Alferes, sempre com a mão no Guia, não fosse ele arrepender-se e fugir, ia ouvindo o que ele dizia: Um espaço aberto era a Igreja. " Alferes, aqui é a escola". Tratava-se de um espaço aberto com árvores colocadas paralelamente onde os alunos se sentavam. À frente havia uma espécie de mesa construída por ramos de árvores.
Nesta altura, deveriam ser quatro horas da manhã, o Alferes sentiu uma espécie de alívio. Não se sentia o mais pequeno ruído. Nem de cães a ladrar nem de galos a cantar, o que acontecia sempre noutras operações que haviam realizado. Talvez "eles" tivessem saido dali. Talvez tivessem abandonado o acampamento..."
O Alferes tinha decidido que só haveria tiros se fosse necessário. Tinha combinado com o Geremias que iriam de cubata em cubata, recolheriam as populações, começando pelos familiares do Guia. Prucurariam depois saber onde se encontravam os guerrilheiros com armas para que fossem "neutralizados"... Acontece que uma lanterna que o Alferes havia levado para facilitar a aproximação, fundiu, o que impediu que esse objectivo fosse levado a cabo. Por outro lado, aumentou o receio de que, na escuridão quase total provocada pelas árvores enormes que impediam que o acampamento fosse visto nas observações aéreas que regularmente faziam, fizessem despoletar qualquer mina anti-pessoal colocada nos trilhos.
Já próximo do acampamento o Alferes decidiu que o assalto seria feito pela Secção de GE's e pelo 4.º Grupo. O 1.º Grupo ficaria a guardar o equipamento não utilizado no assalto e faria a protecção à rectaguarda .Aqui ficaria tambem o morteiro sessenta. Ele próprio comandaria o assalto.
A aproximação continuou cada vez com cuidados acrescidos e com a Alferes cada vez mais esperançado que o acampamente estivesse abandonado.Passados uns momentos começaram a ouvir pessoas a tossir. "Estamos fudidos" desabafou o Alferes "eles estão mesmo cá". As noites eram frias o que conjugado com a ausência de medicamentos, fazia com que houvesse pessoas doentes e que tossiam com aquele som cavernoso, tipico das pessoas que sofrem de tuberculose.
Quase imediatamente, começaram os tiros, primeiro das pistolas metralhadoras utilizadas pelos guerrilheiros caracterizadas por terem um som mais seco e breve e depois a resposta principalmento dos GE's e de parte dos camaradas do Grupo de Combate com as suas FN e G3.
O que se seguiu foi indiscritível. Nunca nenhum deles tinha ouvido um tão intenso clamor quase insurdecedor, provocado principalmente pelos gritos lancinantes de mulheres e de crianças gritando ao fugir.O Alferes viu um tanto admirado que se encontrava praticamente no meio do acampamento.
O soldado Sequeira que seguia imediatamente atrás do Aferes, disparou os cinco carregadores da G3 que levava consigo ou seja disparou cerca de cem tiros. Os carregadores por lá ficaram já que só trouxe consigo o que levava na arma...
O pessoal do 1.º Grupo, verificando que o Grupo de Assalto estava sob fogo inimigo, começou a bombardear a zona (Vale de Cambra... ainda bem que tudo correu com pretendias... e que foste, como sempre extremamente certeiro a manusear esta arma...)com o morteiro sessenta. As granadas caíam próximo do Grupo de Assalto com o estrondo característico da deflagração das granadas quando rebentam próximas e aquelas caíam excessivamente perto, embora na direcção para onde os ocupantes do acampamento haviam fugido. Na fuga passaram muito perto do Furriel Santos que não abriu fogo, com receio de atingir os camaradas do Grupo de Assalto.
O receio de serem atingidos pelas granadas de morteiro que continuavam a cair, fez com que o Alferes decidisse a retirada imediata. Tambem já tinham a prova de que lá tinham ido... e a prova eram 5 crianças, extremamente lindas embora com sinais de subnutrição e dois adultos familiares do Guia.
Antes de retirarem lançaram fogo a várias cubatas.As crianças ou estavam nuas ou cobertas com uma espécie de tecido fabricado com pasta de caule de embomdeiro que, depois de comprimida, permitia fazer aquela espécie de tecido.
A rapidez da retirada fez com que os soldados se revezassem no transporte das crianças. O Soldado Vaz, apesar do seu aspecto frágil, transportou sempre durante a retirada a mesma criança, dando sinais de um estoicismo invulgar.
Chegaram ao lugar onde deviam ser recolhidas numas escassas três horas, percorrendo o que antes havia demorado mais de um dia a fazer.
Chegados ao local de recolha, o esgotamento era total. Cada um deles procurou uma árvore à sombra da qual se deitou, procurando recuperar um pouco das forças gastas durante aqueles dois dias intermináveis.
As viaturas que fariam a recolha, chegaram cerca de uma hora depois. Juntamente com as viaturas militares vinha uma camioneta conduzida pela Capataz da Fazenda do Quixico (Amigo Sá, o que é feito de si?). Foram todos saudados como heróis. O Alferes perguntou aos furrieis que o acompanharam na operação, se o pessoal estava todo e tendo obtido a confirmação, ordenou o regresso ao quartel.
O Alferres Abrantes já no Quixico, tinha feito a barba e tomado banho, quando o Cabo que servia na messe dos Oficiais o abordou aos gritos "meu Alferes" o "Piriquito" apareceu no Lué..." . O Piriquito era um dos padeiros da Companhia e que tambem havia participado na Operação.
O Piriquito contou depois o que lhe tinha acontecido: "Meu Alferes, quando chegamos ao lugar da recolha, deitei-me à sombra de um espinheiro e adormeci". "Quando acordei e vi que estava sózinho, olhei os sinais das rodas dos carros e comecei a correr no mesmo sentido". "Tinha corrido cerca de três kilómetros, quando vi que na picada e em sentido contrário ao meu, vinha uma manada de elefantes". "Apanhei cá um cagaço que larguei tudo menos a arma e comecei a correr em sentido contrário".
Foi a sua sorte, se não tivesse acontecido isso, teria de ter corrido 30 kilómetros até atingir o Quixico. Assim bastou-lhe correr 15 Kilómetros para chegar ao Lué.
As crianças e adultos recuperados foram instalados na povoação de Nambuangongo. Uma das crianças era filha de um conhecido Chefe da Guerrilha no Norte de Angola.
Umas semanas depois o Alferes e o resto da Companhia foram transferidos para o Sul de Angola para o merecido descanso, longe da guerrilha que caracterizava a zona dos Dembos.
Nota: trata-se da descrição exacta do que se passou numa operação realizada algures na Região de Nambuangongo, pelos 1º e 4º grupos de Combate da C. Caç 3482. A operação foi comandada pelos Alferes Abrantes e nela participaram tambem o Furriel Santos, o Furriel Almeida e o Furriel Soares.O camandante da secção de GE's chamava-se Geremias.
Os dois Grupos com a secção de GE's seriam cerca de 40 companheiros.
Para todos eles um grande abraço de saudade do Alferes Abrantes, 36 anos depois.....

Votos de Ano Novo

A todos quantos me constituíram, desejo um ano de 2009 muito melhor do que aquilo que por aí se perspectiva!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Despedida

E pronto. Está a acabar o ano de 2008. Ficam as recordações...
Para todos, os meus votos de despedidas cheias de vontade de seguir em frente.

domingo, 28 de dezembro de 2008

ESPÉCIE DE MENSAGEM DE ANO NOVO

O Natal de 2008 faz já parte da história. Para uns terá sido melhor do que o previsto, para outros (espero que poucos) pior do que o previsto e para os restantes (porventura a maioria) dentro das expectativas.
Por agora, resta desejar que para o ano volte a haver Natal!

Ainda a propósito de natal, anuncio-vos que em breve vai nascer um novo ano. Chamar-se-á 2009.
O nosso Blog, claro está, não podia deixar de registar o acontecimento. Está previsto (sim, porque agora os nascimentos já se podem prever com grande precisão...) para o próximo dia 31, às 24 horas (ou será às zero?!). Prevê-se um parto normal.
Não é muito fácil retratar os seus pais... Enquanto reflectia profundamente (!) sobre esta questão (a da identificação dos pais do Ano que vai nascer), ocorreu-me aquele provérbio segundo o qual "quem semeia ventos, colhe tempestades".
Na verdade, o novo Ano é capaz de ser filho daquilo que nós (este "nós" é no mais amplo sentido possível) "semeámos" em 2008. "Tal pai tal filho..."
Há por aí quem diga que as sementeiras foram um tanto ou quanto ventosas...

Mas nós - os da 3482 - aprendemos a enfrentar as dificuldades e, sobretudo, a vencê-las!
Por isso, venha de lá esse 2009 e que se enganem os pessimistas!

Um abraço do Oliveira, ex Alf. Mil (mais Mil. que Alf., e sobretudo, ex, embora sem prejuízo do que de bom ficou!)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008


Só não se lembra do Destacamento do LUÉ quem nunca por lá passou.
Ao menos havia água com fartura. A mangueira abastecedora estava aberta 24 sobre 24 horas.
- A menos que..., bom , a menos que uma bala maluca, disparada pelo não menos... (bom rapaz o Sequeira), enquanto experimentava a Breda (ou seria HK21, já não me lembro) instalada no Posto de Sentinela, se encarregasse de atingir o tubo, lá em baixo, mesmo junta à ponte (que era a razão de ser da nossa permanência naquele inimaginável local - linda que era a iluminação periférica! - ), provocando, acto contínuo, a cessação do abastecimento. Assim mesmo, sem qualquer espécie de pré-aviso. Muito pior que qualquer mau Serviço Municipalizado (que não existem, como sabemos; só há bons), abruptamente, sem dó nem piedade!
Depois, foi o c.... Toca a ir buscar água de Unimog. Se é certo que o rio era mesmo ali, não é menos certo que o acesso era relativamente íngreme, escorregadio e, depois, sempre havia de se ter algum cuidado, não fosse o in tecê-las.
Repor a coisa a funcionar revelou-se mais difícil (e moroso) do que a nossa ansiedade exigia... Mas os tempos da abundância (de água), acabaram por chegar.
Pois bem, o 4º grupo da nossa C.Caç 3482 passou aqui, nestas instalações, com livre acesso a todas as estrêlas (quais cinco, quais carapuça; milhões...), o seu NATAL de 1972!
Foi há 36 anos. Mas digam lá Costa (que Deus te tenha em seu regaço), Antunes (mantém-te em forma), Carneiro (que é feito de ti?) e demais rapaziada do 4º Grupo de Combate, não perece que foi ontem?...
Pois parece. Aquilo que marca, fundo, está sempre presente, é sempre actual e só se apaga quando nos apagarmos...
Já agora, aproveitando a Quadra, aqui deixo os meus votos natalícios. Desta vez, não necessitamos de flagelar os nossos arredores, com o Morteiro 60 - um abraço ao Vale Câmara (nunca mais apereceste!...) - O quer que possa perturbar a nossa actual consoada não se resolve à morteirada!
Um abraço ornamentado de azevinho recheado de luzinhas (a fazer lembrar as estrelas do Lué) do Oliveira, ex Alf. Mil.




Algures, nas margens do rio M'Bridge (se calhar até era Mebridge; eu nunca vi escrito...).

Estávamos em 19 de Maio de 1972. O fotografado, por sinal, até fazia anos (e ainda faz...) nesse dia!

Nesta operação sofremos um "ataque" de paludismo, com evacuações e tudo. Foi necessária a ajuda dos fusas. É que o rio era largo à brava!


Era por causa de guerreiros como este que o IN não queria nada connosco!

Ai deles...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Cumprimento da promessa

Os Alf. Mil. (ex) Abrantes e Oliveira assumiram, de forma solene (!), no nosso último encontro (na acolhedora Riachos) de abrir um espaço na NET, para que todos ali pudessem despejar os seus "sacos".
Aqui está o dito.
Agora, é só blogar...
Não esquecer que "recordar é viver"

terça-feira, 2 de dezembro de 2008