sábado, 5 de dezembro de 2009

Namacunde - a mémé



O pelotão que fomos substituir em Namacunde "legou-nos" um cabritinho com uns poucos dias de idade. Aconselharam-nos a alimentá-lo durante mais uma semanas e depois faríamos uma daquelas famosas caldeiradas que sempre caracterizaram Angola, normalmente com bastante piripiri.
Logo alguém se lembrou de lhe chamar mémé e passou a ser uma espécie de mascote que crescia a olhos vistos e que nos acompanhava como um autêntico cão, fossemos para onde fossemos.
Numa destas fotografias podemos ver o furriel Santos e a dita "mémé".
Claro que ninguém teve coragem de fazer a tal caldeirada. Por lá ficou quando regressamos a Luanda.O que lhe aconteceu depois, nunca o saberemos.

2 comentários:

Alf. Mil. Oliveira disse...

O "Ser Humano" é, realmente, uma animal muito estranho. Então não é que eu, ao rever esta foto, senti saudade?...

José Abrantes disse...

Faço votos que as saudades tenham sido só da mé-mé...